Como surgiu o 3 por 4

Os idealizadores deste projeto foram unidos pelo destino.

A vida nos colocou na mesma empresa! Logo descobrimos uma bela amizade, onde houve um entrosamento e, confesso, parece que nos conhecemos há muuuito tempo!

Sempre respeitamos a opinão e os anseios de cada um, e com o tempo sentimos a necessidade de criar algo diferente onde você pode ser o que quiser. Esse é um sonho que está sendo realizado com muito amor e vontade de dar o que cada um de nós tem de melhor...

Queridos visitantes deste blog, criamos este espaço para mostrarmos para o mundo que: gays e heterossexuais podem viver em total harmonia, sintonia e acima de tudo muito respeito! Sejam muito bem vindos!

Apresentação



Somos os 3 por quatro!

E criamos este blog para ser um lugar LIVRE.

Onde podemos expressar o verdadeiro sentimento que cada um guarda em si.



Aqui não tem lugar para nenhum tipo de preconceito ou caretice.



VIVA A DIVERSIDADE!!!







terça-feira, 26 de abril de 2011

Homenagem!

Esse vídeo foi produzido em 2009, para contar um pouquinho de minha trajetória de vida, com fotos de família, amigos e viagens.

Foi uma forma de expressar tudo de uma só vez, o quanto me sinto feliz por todas as pessoas e lugares que me fizeram ter a certeza que a vida vale a pena!





Postagem: Alessandra Gama

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Lançado projeto: #EuSouGay

Gente bonita,

Vamos, como diz o blog original desse projeto, espalhar esta ideia! Conversem com amigos, amigas, parentes (se possível) sobre isso e vamos mostrar que todos, independente de orientação sexual, podemos e devemos assumir essa identidade neste momento em que algumas pessoas se alimentam de ódio. Leiam e repliquem! :

Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, foi encontrada morta na pequena cidade de Tarumã, Goiás, no último dia 6. O fazendeiro Cláudio Roberto de Assis, 36 anos, e seus dois filhos, um de 17 e outro de 13 anos, estão detidos e são acusados do assassinato. Segundo o delegado, o crime é de homofobia. Adriele era namorada da filha do fazendeiro que nunca admitiu o relacionamento das duas. E ainda que essa suspeita não se prove verdade, é preciso dizer algo.

“Eu conhecia Adriele Camacho de Almeida. E você conhecia também. Porque Adriele somos nós. Assim, com sua morte, morremos um pouco. A menina que aos 16 anos foi, segundo testemunhas, ameaçada de morte e assassinada por namorar uma outra menina, é aquela carta de amor que você teve vergonha de entregar, é o sorriso discreto que veio depois daquele olhar cruzado, é o telefonema que não queríamos desligar. É cada vez mais difícil acreditar, mas tudo indica que Adriele foi vítima de um crime de ódio porque, vulnerável como todos nós, estava amando.”

Sem conseguir entender mais nada depois de uma semana de “Bolsonaros”, me perguntei o que era possível ser feito. O que, se Adriele e tantos outros já morreram? Sim, porque estamos falando de um país que acaba de registrar um aumento de mais de 30% em assassinatos de homossexuais, entre gays, lésbicas e travestis.

E me ocorreu que, nessa idéia de que também morremos um pouco quando os nossos se vão, todos, eu, você, pais, filhos e amigos podemos e devemos ser gays. Porque a afirmação de ser gay já deixou de ser uma questão de orientação sexual.

Ser gay é uma questão de posicionamento e atitude diante desse mundo tão miseravelmente e cheio de raiva.
Ser gay é ter o seu direito negado. É ser interrompido. Quantos de nós não nos reconhecemos assim?

Quero então compartilhar essa idéia com todos.
Sejamos gays.

Independente de idade, sexo, cor, religião e, sobretudo, independente de orientação sexual, é hora de passar a seguinte mensagem pra fora da janela: #EUSOUGAY
Para que sejamos vistos e ouvidos é simples:


1) Basta que cada um de vocês, sozinhos ou acompanhados da família, namorado, namorada, marido, mulher, amigo, amiga, presidente, presidenta, tirem uma foto com um cartaz, folha, post-it, o que for mais conveniente, com a seguinte mensagem estampada: #EUSOUGAY

2) Enviar essa foto para o mail projetoeusougay@gmail.com

3) E só.



Todas essas imagens serão usadas em uma vídeo-montagem será divulgada pelo You Tube e, se tudo der certo, por festivais, fóruns, palestras, mesas-redondas e no monitor de várias pessoas que tomam a todos nós que amamos por seres invisíveis.

A edição desse vídeo será feita pelo Daniel Ribeiro, diretor de curtas que, além de lindos de morrer, são super premiados: Café com Leite e Eu Não Quero Voltar Sozinho.
Quanto à minha pessoa, me chamo Carol Almeida, sou jornalista e espero por um mundo melhor, sempre.

As fotos podem ser enviadas até o dia 1º de maio.

Como diria uma canção de ninar da banda Belle & Sebastian: ”Faça algo bonito enquanto você pode. Não adormeça.” Não vamos adormecer. Vamos acordar. Acordar Adriele.

Convido a todos os blogueiros de plantão a dar um Ctrl C + Ctrl V neste texto e saírem replicando essa iniciativa

Texto: Carol Almeida



xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Oi pessoas!

Fiquei imensamente feliz com essa campanha. E acredito que todos nós deveríamos nos posicionar SIM! Seja um posicionamento implícito ou explícito.

Acredito que sem luta não há vitória, e por este motivo, abraço com todo o amor e idealismo esta campanha maravilhosa. E digo a todos vocês que: eu teria vergonha, se eu não tivesse porque lutar ou acreditar.


“Me chamo Alessandra Gama, sou brasileira, analista e ACREDITO EM UM MUNDO MAIS DIGNO E IGUALITÁRIO!”




Postagem e Comentário: Alessandra Gama

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Somos formadores de opinião? "Tragédia em escola no Rio"

As pessoas lavam suas mãos, o sistema desvia de si a atenção de sua omissão. Será que estamos tão cegos que agora estamos vivenciando na pele o “the dark american way of life”?!

Agora temos essa história de “bullying”, que é um termo americano para descrever a forma mais dura de retaliação física e/ou psicológica à um indivíduo. Situação esta que sempre foi uma constante nas instituições brasileiras, só que não em graus insanamente patológicos, como vimos hoje.

Temos visto, diariamente, a disseminação explícita de intolerância e racismo (seja qual tipo for) onde se potencializa o individualismo, a desconfiança, o ódio, a depressão e a banalização. Fico imaginando como será daqui a alguns anos, como estaremos enfrentando esse crescimento democrático desordenado de informações que estimulam o mais vil de todo o comportamento humano: a impunidade da oratória... Aquele ditado simples: de que temos o direito de falar isso ou aquilo, expor opiniões fundamentalistas e fascistas, e sim, sem nenhuma imposição contrária? Lógico que em minha divagação posso estar sendo um pouco implícita, mas devo ter muito cuidado com a minha opinião, pois ela terá influência direta ou indiretamente na pessoa que irá ler este texto, e não posso me sentir jamais “à parte” disso. Jamais direi: não foi eu que coloquei a arma na mão dele ou dela, ou, se fulano fez isso em tal situação, não foi porque eu mandei ele fazer. É muito fácil se eximir da responsabilidade, quando temos o poder de influenciar e sermos “formadores de opinião”.

Dedicarei este meu texto a alguns dos "nobres formadores de opinião" deste país:

1) Sr. Bolsonaro e Sr Malafaya – agradeço o estimulo disseminado de ódio contra negros e homossexuais

2) A Folha, Globo, Estadão – por estimularem a ignorância coletiva, em detrimento aos seus interesses e de seus colaboradores

3) Aos órgãos da impressa – que contribuem direta ou indiretamente na difamação da religião islâmica.

4) Ao nosso código Penal – que não foi reformulado de forma adequada, deixando brechas enormes para que bons juristas possam mudar o entendimento jurisprudencial dominante. Com isso a imensa impunidade para poucos e a execração de muitos.

E... enfim a todo o sistema oriundo que vivemos.

Postagem e Comentário: Alessandra Gama